Moacir Werneck de Castro, que acabou de falecer no Rio de Janeiro com 95 anos, foi o meu redator-chefe quando trabalhei na "Ultima Hora" de 1956 a 1961. Pouquissimas vezes na minha vida profissional tanto no Brasil onde vivi durante quinze anos como na França encontrei um homem de imprensa que soubesse manter a mesma elegância nos escritos e nas palavras do dia a dia. Jornalista progressista, profundamente humano, nunca censurou por qualquer razão que fôsse as minhas reportagens. Com ele colaborei também em "Para Todos" do Jorge Amado. Além de conhecer muito bem os principais escritores da literatura francesa cujas obras lia no original, Moacir Werneck de Castro teve uma cultura universal que o ajudou a manter o espirito aberto a todas as correntes filosoficas. Desde aqueles tempos a nossa amizade permaneceu intacta pois muito tinhamos em comum. A ultima vez que o vi foi em maio deste ano no seu apartamento do Leblon, lucido como sempre. Participou da conversa a sua esposa Nené pela qual tenho a maior admiração. Ao tomar conhecimento do falecimento do Moacir fiquei em lagrimas. O Brasil perdeu um jornalista digno e um grande homem.
dimanche 28 novembre 2010
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